Autor Nota 10 - Maurício Gomyde


 Como falar de Maurício Gomyde, autor do meu mais novo livro nacional favorito?
Essa é a terceira postagem do projeto Autor Nota 10 que agora conta com o apoio de novas editoras. Vou fazer uma postagem especial falando um pouco sobre os nacionais das editoras que estão apoiando o projeto, mas não posso deixar de agradecer ao Grupo Editorial Novo Conceito por me enviar o livro que vou falar hoje.

Em poucas linhas é assim que Maurício se define:
 Nasci em São Paulo, capital. Desde os 3 anos moro em Brasília. Sou brasiliense, é isso! A cidade mais bonita do mundo, sem discussão.
"Sou são-paulino, geminiano, escritor e músico (compositor e baterista).Na música ele participou das bandas Cygnus, Anima Verba, Oskara, Superaudio e Birinaite, em todas como baterista e nas duas últimas como compositor.Meu trabalho de compositor também gerou um trabalho chamado "Nove Canções", com a intérprete Indiana Nomma. "
 Maurício é autor de cinco livros que são muito bem falados por quase todos que conheço. Confira a capa de cada livro:


 Sendo seu quinto livro o que vamos falar hoje. E qual é o nome do livro? haha A Máquina de Contar Histórias. Uma belíssima obra publicada pelo selo Novas Páginas.

  Estou trazendo para vocês hoje uma novidade no projeto. Além da resenha e de falar sobre o autor, também fizemos uma entrevista com Maurício Gomyde. hahaha Então confira tudo logo abaixo:

Resenha


  A Máquina de contar histórias (meu novo nacional favorito) é o primeiro livro do autor pelo selo Novas Páginas. O livro conta a história de Vinicius Becker , um escritor casado, pai de duas filhas, fechado e ao mesmo tempo ele é "o cara", 

  Como essa história pode melhorar ou piorar? Sua esposa morre! E não é só isso ninguém conseguiu encontrá-lo a tempo de passar os últimos momentos ao lado da mulher, E é quando ele finalmente percebe o quanto está distante de sua família - agora incompleta - e resolve mudar o jogo. Mesmo sabendo que sua mulher nunca mais voltará.
 Confesso que foi logo ai que me impactei com o livro. Foi algo que mexeu muito comigo. Todos nós leitores temos essa coisa de nos imaginarmos no lugar do personagem. E sim. Foi isso que me fez devorar o livro. Se imaginar n o lugar de Vinicius é algo que te deixa pensando na vida durante um bom tempo.

 No dia do enterro Vinicius recebe mais um balde de sofrimento. Valentina, sua filha mais velha o acusa de toda a ausência e pela morte da mãe. É a partir disso que ele percebe o tanto esteve distante de sua família durante todo esse tempo.

 Além de perder sua esposa o autor ainda consegue de brinde perder o amor das filhas. Mas é quando ele decide virar o jogo e reconquistar suas filhas durante uma viagem.

 O livro é simplesmente perfeito e seu fosse possível eu daria 1.000 estrelinhas para ele. É algo muito de sentimentos. Sua emoção vai além do que se espera e quando percebe, o livro já está molhado com nossas lagrimas. E eu recebi várias lições dessa leitura. AMAR, NÃO DEIXAR NADA PARA AMANHÃ - esquece nosso jeito brasileiro de ser - e LEVAR A FAMÍLIA EM PRIMEIRO LUGAR.

 A escrita é muito bem desenvolvida e o livro acabou em segundo e ficou com um gostinho de quero mais. Maurício Gomyde está de parabéns pela magnifica obra que com certeza conquistará milhões de pessoas.

 Super recomendo esse livro e fiquem ligados que em breve terá um sorteio especial no blog. Confiram agora e entrevista exclusiva com o autor.

Entrevista com o autor


* Equipe do blog
* Maurício Gomyde

1- De onde surgiu a ideia de escrever A Máquina de Contar Histórias?

R: Havia um tempo já vinha martelando minha cabeça a ideia de ter um personagem escritor. Talvez pelo fato de ser mesmo uma realidade tão presente e cada vez mais forte nos meus dias. Gosto de escrever sobre coisas que vivo. No caso, o Vinícius Becker tem uma relação íntima com a questão do estudo das técnicas, que é algo que já fiz bastante. Pensei, então, em ambientar nesta questão de ser um escritor frio, metódico, cheio de técnicas e que, ainda assim, consegue encantar os leitores. E o conflito viria justamente de ele um dia perceber que toda essa frieza poderia deixá-lo sozinho. Acho que ficou um conflito interessante.



2-  Quanto tempo levou para o livro ficar pronto?


R: Comecei a escrevê-lo logo após o lançamento do último, que foi "Dias Melhores pra sempre", em novembro de 2013. E finalizei, para mandar para a gráfica, no início de abril. Acho que foi uma escrita rápida, mas credito isso ao fato de ser sobre um universo muito próximo da minha realidade. Acredito que não seria rápido em outra situação.



3- Qual foi a parte mais difícil de escrever?


R: Acho que foi a questão do relacionamento mesmo com as meninas. Tenho duas filhas e queria tentar retratar nas palavras o tipo de amor que sinto por elas. Queria que ficasse crível, ainda que o Vinícius seja uma pessoa fria (o que não é meu caso). 



4- Vinícius passou por muitas dificuldades e teve que largar a sua carreira para reconquistar as suas filhas. Você faria o mesmo ou conseguiria conciliar as duas coisas?



R: Acho que a família em primeiro lugar. Não pensaria duas vezes em largar tudo. Mas não deixo que as duas coisas, família e carreira, sejam antagônicas. Envolvo-as muito nos meus projetos, então elas sempre são parte de tudo o que faço.


5- Eu percebi que o livro transmite vários conselhos. Qual você mais quis passar para os leitores?


R: Acho que a ideia de que o mais importante na vida é o HOJE. Olhar para o lado e ver as coisas boas que temos, dar valor às pessoas que estão todos os dias torcendo por nós. Talvez seja a "lição" que fique do livro.


6- Você já lançou outros quatro livros. Tem algo em comum neles que não podia faltar em A Máquina de Contar Histórias? Pode nos falar?


R: Eu sempre tento carregar na emoção. Particularmente, não gosto de fechar um livro e sentir que não sobrou nenhum momento raro de emoção, de prazer, de entrega ao texto, de vontade de não largá-lo. Procuro dar isso ao leitor. Não sei se consigo com tanta propriedade, mas tento ao máximo. rs


7- Você pode mandar uma mensagem para os seus leitores?


R: Espero que todos procurem conhecer "A Máquina de Contar Histórias", bem como os livros dos outros grandes autores das Novas Páginas. A turma tem contado histórias muito bacanas e acho que todas elas merecem uma leitura. E espero todos no stand da Novo Conceito, na Bienal do Livro, em São Paulo, agora no fim de agosto.