SEMANA A HERDEIRA - RESENHA A SELEÇÃO




Em clima de estréia de A Herdeira, o quarto livro da Série a Seleção da Kiera Cass, iremos refazer e postar as resenhas dos três livros anteriores da série! Estou bem animada, já que A Seleção foi o primeiro livro que eu resenhei aqui no blog e reposta-la para vocês ta sendo um ato bem importante! Espero que gostem.


Titulo: A seleção
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Número de páginas: 368
Para trinta e cinco garotas, a Seleção é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
História se passa num futuro, onde o Estados Unidos foi substituído pelo Estado Americano da China e que, depois de muita luta se tornou Illéa que é país é monárquico e dividido em oito castas:
Casta Um: Realeza e
Casta Dois: Celebridades, modelos, atores e militares.
Casta Três: Educadores, filósofos, inventores, escritores, cientistas, médicos (...)
Casta Quatro: Fazendeiros, joalheiros, chefes de cozinha, mestres de obras, proprietários e donos de restauranrtes, lojas (...)
Casta Cinco (5): Artistas em geral, não famosos, apenas com o dom para música, teatro, pintura, dança e
Casta Seis: Governantas, criadas, faxineiras; secretários, costureiras, balconistas, cozinheiros, motoristas...
Casta Sete: Jardineiros, pedreiros, lavradorese a maioria dos trabalhadores braçais. 
Casta Oito: Indigentes, mendigos, pedintes, sem-teto, viciados; pessoas à margem da sociedade. 
E é nesse país, que conhecemos America Singer, uma garota pertencente a castra cinco que vive uma vida cheia de dificuldades e um romance escondido com Aspen Leger, pertencente à casta Seis, socialmente abaixo de sua castra, o que torna o amor dos dois além de difícil, muito sofrido, porém não proibido.

Eles pretendiam se casar, formar uma família e ser felizes, apesar de toda a burocracia que é se casar com uma pessoa de casta diferente. Mas apesar de parecer tudo dar certo, Aspen se vê incomodado por ser de castra menor que America, sendo assim, quando eles se casarem América se tornaria uma seis automaticamente. Ambos se amam, mas ele quer a proteger e a mimá-la e sabe que a sua castra não permite tais mimos e assim acaba por tomar a decisão de termina seu namoro de dois anos e seus motivos são claros: ele quer que ela seja feliz e sabe que não pode fazer isso nas condições em que se encontra, dizendo que ela apenas seria mais uma pessoa para passar fome junto com ele e sua família, da qual ele é totalmente responsável. America fica de coração partido.
Depois de muita pressão da mãe e do pedido de Aspen ela aceitar participar da Seleção, onde garotas de todo o país concorrem a uma chance de serem selecionadas para participar da competição que escolherá a futura princesa e esposa do príncipe Maxon Schreave. America decide ceder e
tentar a sorte, mas bem no fundo sabe que não será escolhida, pelo menos é o que a garota espera. Só que, para seu azar (ou sorte), seu nome aparece entre os das 35 garotas selecionadas para o grande reality show.
Deixando tudo para trás, tanto sua família quanto o homem pelo qual é apaixonada, America vê a oportunidade de fugir e tentar esquecer sua desilusão amorosa e acima de tudo ajudar sua família que será muito bem beneficiada pelo fato de ela ser uma das selecionadas. A partir de então sua vida muda completamente, ainda mais depois de conhecer o tão famoso e cobiçado príncipe.




Quando olhei o livro e li a sinopse, eu pensei; parece ser um livro fútil, sobre várias garotas brigando por um homem, porém não conseguir resistir a capa, ela é maravilhosa! E então quando eu vi, estava totalmente encantada com a distopia criada por Kiera e as questões como um regime totalitário e a divisão de pessoas pela sua classe social ( o que parece ser bobeira, mas é uma questão bem presente no nosso cotidiano), que eu nunca imaginava ser abordada nesse livro.
Ela criou personagens incríveis e consegue fazer você mudar de opinião rapidamente. Pelo menos ocorreu comigo. Uma hora eu era Team Aspen e do nada, estava eu torcendo absurdamente por Maxon. 

America é totalmente indecisa! É sério, oh menina confusa. E isso me irritou muito durante o livro. Ela é bem bonita, ruiva, apaixonada por torta de morango, ela tinha tudo para ser perfeita, porém essa indecisão dela quase me fez arrancar os cabelos, mas é compreensivo. Afinal, escolher entre Aspen e Maxon, competir pelo Maxon, mesmo não sabendo se quer ele, comer torta, conquistar o rei, ser inimiga das outras e ainda se ver como rainha é complicado. Ok, não é bem assim, mas, ela com todos esses problemas é uma garota forte, que ama sua família, apaixonada e gentil. E isso, já faz com que torçamos por ela.

Aspen para mim foi um personagem que não me prendeu muito. O romance dele com a America não me convenceu. Sua história é bonita, ele é bonito, mais ainda sim, achei o personagem um pouco sem graça demais e bem empata também. Na verdade, eu até torcia para ele, até ele cometer o "erro" de terminar com a America, mais ele foi totalmente esquecido por mim com o surgimento de Maxon Schreave.

Maxon tinha tudo para ser o personagem mais arrogante, mal educado e sem graça da série, bem, isso se olhássemos na visão da America. Mas se existe um ser capaz de não gostar dele, tem algum problema. Kiera criou um homem encantador, gentil, que viveu anos sem compreender muito bem o que era o amor e agora, com a seleção, vê a chance de encontrar alguém. Educado, simpático, lindo... Foi o personagem que me fez dar mais suspiros durante todo o livro.




A narrativa é carregado de detalhes e temos a visão da America da história. 
Kiera consegue descrever tudo de uma forma fenomenal, mesmo que em algumas cenas tenha certa falta de aprofundamento, mas acho que foi totalmente proposital, já que temos mais livros pela frente. Como citei, a história possui um forte teor político, apesar de não ter tanto foco neste primeiro livro. Vemos diversos ataques de rebeldes ao castelo, mas ainda não sabemos seus motivos e o que procuram. Também vemos fortes críticas sociais e culturais.
Infelizmente deixou a desejar sobre o aprofundamento em relação aos rebeldes, e os motivos de acontecimentos, o que gerou certas duvidas no decorrer da história, mas dou um desconto, afinal, é ainda o primeiro livro da trilogia , mais espero que autora explore mais este tópico no decorrer dos outros. 

O livro é realmente ótimo e a Kiera tem a capacidade de deixar aquele gostinho de quero mais, é impossível não se apegar a America e as suas duvidas, incertezas ( que são muitas) , como também não é possível não ficar apaixonada pelo tão sonhador (e perfeito) Príncipe Maxon . Além de que ,ela consegue misturar aquele tipico conto de fadas, com algo real. O que proporcionou uma sensação de nostalgia.

O que eu gostei:

Eu adorei essa mistura de contos de fadas com temas reais. Eu gostei bastante de me surpreender durante o livro, já que eu esperava algo bem fútil e eu encontrei uma distopia onde se aborda muitos temas que são problemas na nossa sociedade atual, a escrita da Kiera Cass é magnifica e eu adorei o Maxon.

O que eu não gostei:

Não curti muito a indecisão da America, tinha momentos que eu queria matá-la! Eu também queria mais foco nos rebeldes e nas castas, mas eu sei que esse livro é o primeiro e o foco dele é a seleção mesmo, mas fiquei sabendo que nos outros o foco se voltará mais para as questões politicas.

Espero que tenham gostado da resenha e até a próxima !

7 comentários:

  1. Olaaa
    Eu amoooo essa série, e as capas sao muito lindas, estou beerm ansiosa para a herdeira, espero que seja bom.

    Reality of Books
    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Oi.
    Ainda não comecei a ler essa serie, mas estou ansiosa para começar ja que todos estão falando muito bem. Espero que quando eu leia eu tambem goste

    ResponderExcluir
  3. Maxon, por toda minha vida eu vou te amar, a cada despedida eu sei que vou te amar desesperadamente! Kkkkk essa música me descreve ao ler essa trilogia! E menina, você viu que liberaram 12 capítulos de A Herdeira? Correeee!
    www.belapsicose.com

    ResponderExcluir
  4. Nunca li a serie, mas comprei pra minha Irma, aprece que tem mesmo um novo pra ser lançado esse mês, né? Não faz meu tipo de literatura. Mas olhando assim pelas castas eu sei que teria de ficar na 3 ( eu sou professor).

    ResponderExcluir
  5. Oi Luana, tudo bem?
    Gostei de ler sua primeira resenha aqui no blog!
    Não li os livro da série, mas gosto de distopia e a mistura de temas é bem legal.
    Bjs

    A. Libri

    ResponderExcluir
  6. Aii como eu amo essa série... amei a sua resenha, muito bem escrita e detalhada. Parabens.
    Eu gostei da historia inteira em si, mas confesso que me irritei bastante com a indecisão dela. A America me irritou, estava tão óbvio Maxon Maxon Maxon hahahaha

    beijos
    Mayara
    Livros & Tal

    ResponderExcluir
  7. Oi, tudo bem?
    Esse livro é fofo, eu adoro a escrita da autora. Mas vou te dar só uma dica: Foca no romance, que é para não se decepcionar! Eu comecei a série esperando uma super distopia, e por isso acabei ficando meio decepcionada, pois o principal foco, ao longo dos três livros, foi o romance. A abordagem dos rebeldes e da sociedade não foi profunda o suficiente para me agradar.
    E a indecisão da America irrita mesmo, kkkk
    Adorei o resuminho das castas que você colocou, eu nunca lembro de todas.
    beijos
    http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir